30 de set. de 2010

Visita ao Zoo

Animais soltos.
Todo mundo que tem muito tempo livre em uma cidade que não conhece costuma ir nos pontos turísticos mais famosos. Aqui seria a cidade velha, Belém, Castelo de São Jorge, o Mosteiro, museus e por aí vai. Eu até que fui à maioria desses lugares, são legais, da pra você conhecer um pouco da história de cidade e de Portugal. Mas o lugar que eu gosto de ir mesmo é no zoológico. Toda cidade nova que eu conheço eu tento ir ao zoológico. Sempre assim. Morro de vontade de fazer um safari, mas não tenho dinheiro pra ir pra África, ainda.  Então me contento com o zoológico.
O Acesso é facílimo tem muitos pontos de ônibus de toda parte da cidade pra lá, além de uma estação de metro na porta. Nele além do zoológico tem um bingo, um lago, uma área de alimentação e um parque de diversões. Ou seja, antes de pagar a entrada do zoo você já tem muita coisa pra fazer. Tem inclusive uma boa quantidade de gente que vai pra lá ler, jogar conversa fora e essas coisas, como tem muita sobra e água o clima é muito agradável até nos dias de calor intenso.
Nada de grades entre você e a fera.
Depois que você entra no zoológico você recebei um folder com mapa e atrações. Tem tudo quando é animal que você pensar, faltou só urso polar. Além disso ele tenta de uma forma ou de outra tirar ao máximo as grades o que da uma sensação de maior proximidade com o animal. Como eles fazem isso? Com fosso entre o animal e você, cerca elétrica rasteira, dezenas de espaço com vidro pra você poder ver melhor e até animais soltos mesmo.

Além de mostrar os animais, eles tentam ao máximo ensinar as crianças a preservar e cuidar dos animais, existem painéis contando a história dos principais animais, falando sobre extinção de cada espécie e interação entre as crianças e os animais. Não, eles não vão colocar seus filhos para alimentar os tigres. Mas entre as atrações existem a alimentação dos leões marinhos, alimentação dos flamingos e visita a fazendinha. Fora isso existem salas de aulas para dias especiais, possibilidade de comemorar o aniversário no zoológico e área para piqueniques. É realmente bem legal.
O espetáculo dos golfinhos.
Toda a arquitetura do zoológico é feita para parecer que você está no ambiente dos animais e não o contrário, fora os espaços específicos de alguns animais como o templo dos primatas. Sabe quando você ia ver os animais e eles não cooperavam ficando dentro de suas tocas? Pois é o templo dos primatas parece as ruínas de algum lugar na África, mas na verdade é um corredor onde você tem acesso ao espaço interno dos animais, onde eles ficam quando estão comendo, com frio ou vergonha. A “casa” dos elefantes indianos parece coisa da índia enquanto a do africano lembra as tocas africanas e muitos outros detalhes como estes  que fez desse zoológico o meu favorito. Quase me esqueci, ainda tem um cemitério para cachorros e cada tumulo tem um número de acordo com a ordem de chegada.
Fora isso tem duas atrações que eu achei fantásticas: O espetáculo dos golfinhos e o voou livre das aves. O primeiro é um show especialmente paras crianças, mas que os adultos também participam e podem até brincar com os golfinhos e ganhar um beijo de um leão marinho que anda pela arquibancada. No segundo três “adestradores” de aves ficam contando a história de muitas aves do mundo enquanto elas voam mostrando suas habilidades, inclusive passando bem perto do público que assiste atenciosamente os voos. Tudo num ambiente e uma música que te faz sentir dentro de um filme do Rei Leão.
O rasante da águia.
Fora a loja de suvenires que tem de tudo, bichos de pelúcia, chaveiros, canecas, roupas, livros e muito mais.
 O trabalho do zoológico é reconhecido de tal forma que empresas grandes de Portugal e da Europa apadrinham os animais servindo como uma verba extra para zoológico. Mas não é algo restrito para empresas. As pessoas também podem e apadrinham os animais e para eles tem um painel na saída falando quem apadrinha qual animal, uma bela forma de mostrar todo mundo que ajuda aquele lugar a ser tão bacana.

Para finalizar queria dizer que a visita ao zoológico valeu cada centavo dos 16euros que eu tive que pagar. Só arrependi de não ter ido passar o dia todo lá e ver todos os shows. Até já.

Estou pensando em qual a melhor forma para colocar todas as fotos para vocês verem enquanto isso aproveita o que tá ai no blog e sente um pouquinho de como é o Jardim Zoológico de Lisboa.

25 de set. de 2010

Só um bucadinho - Parte 1

Não, esse não sou eu
Só um bucadinho é o nome que eu criei pra uma série de posts que serão apenas um breve comentário sobre alguma coisa que eu achei legal, que aconteceu, que merece mais do que uma twittada mas não vale um post inteiro.


Outra coisa, o nome incialmente era para ser "Ora pois" nada mais do que justo, né? Mas desde que cheguei nunca vi nenhum "ora pois" na rua, alguns "oh pah" e muitos so um bucadinho, que significa isso mesmo que você esta pensando. Só um pouquinho seja do que for: tempo, dinheiro, distância e qualquer outra coisa que você pensar.

Então vamos lá. Esse é pra falar que o inverno que oficialmente começou semana passada chegou. Desde de quando cheguei na casa nova todo dia era quente e a noite esfriava, fazia seus 20 graus, talvez um pouco menos, mas desde ontem os 20 graus aparecerem durante o dia, mesmo com um solzão e durante a tarde acompanhado de um vento sem fim que faz parecer 10 graus. Enfim, acho que é hora de começar a comprar roupas de frio. Até já.

23 de set. de 2010

A mancha vermelha


Texto escrito em 14/07/2010.

Quando decidi que ia vir para Portugal escolhi que torceria pelo Benfica. Sempre gostei do jeito do time, mesmo não acompanhando nem de longe. Quando cheguei aqui a identificação foi ainda maior, descobri que eles tem o melhor estádio, quiçá da Europa. O São Paulo tem o Morumbi, o maior e um dos mais modernos de um clube sulamericano. É um clube da elite apesar da quantidade de torcedores. O Benfica tem o maior número de sócios entre todos os times do mundo, mais de 200.000. Morumbi e Benfica, não por acaso, são bairros nobres. E quando peguei o panfleto sobre o tour no estádio e descobri que o Benfica também é chamado de o Maior do mundo tinha certeza que tinha escolhido o time certo.
Os dias foram passando e comecei a estranhar que ninguém na rua usasse as camisetas do time. Vi até camiseta do São Paulo, mas nenhuma do Benfica. Tá certo que o time tem 3 pontos em 4 jogos na Liga Sagres ( A série A daqui). Não é o fim do mundo, ninguém precisa abandonar o time por causa disso, a recuperação deve vir. Mas hoje tudo mudou. Como se fosse um dia qualquer levantei e fui fazer minhas coisas, no caminho começaram a surgir gente com camisas e cachecóis do Benfica pra tudo quanto é lado. Quando percebi um dos cachecóis dizia Benfica x Tel-Aviv – 14 de setembro de 2010. Ora pois, é hoje. Estréia do time na Liga dos Campeões, nada melhor que isso para inflamar uma torcida. Como se do nada a cidade tivesse mudado surgiram crianças, mulheres, homens e idosos com a roupa vermelha como se fosse uma mancha vermelha invadindo a cidade. Até que eu quis ir ao jogo, mas meu controle financeiro falou mais alto. Fiquei meio arrependido depois que cheguei em casa, sem internet, sem tv e sem um radinho que fosse para ouvir o jogo, fazer o que. Tem sempre o próximo jogo e quando eu for certeza que o Benfica vai ganhar. Sou pé quente.

21 de set. de 2010

Uma Lisboa que nem parece Lisboa

Antes de chegar aqui no velho continente achava que tudo ia ser diferente. Afinal eles são o primeiro mundo então jogam seus papéis no lixo, tiram o cocô do cachorro da rua, todo mundo é educado e cortes e tudo seria limpo como devia ser. Não, Lisboa pelo menos não é assim. É impossível passar por uma calçada sem pituca de cigarro, isso quando não é montes de pitucas localizadas, ali no cantinho. Gente que cospe na rua, uma minoria é verdade, mas existe mais do que devia. E cocô de cachorro por tudo quanto é canto nas calçadas residenciais. Isso sem contar a falta de educação dos velhos, principalmente dos homens velhos. Não se por causa do chão arenoso, mas tudo parece meio sujo e envelhecido. Então descobri uma coisa.

Mosteiro dos Jerônimos e Praça do Imperio
Sexta-feira fui a Belém com minha mãe. Quanta diferença, as praças são bem cuidadas, tudo é limpinho, sem cocô, sem terra e as pessoas mais amistosas. Nem parecia que eu estava em Lisboa, a não ser pela chuva de turistas querendo ver o mosteiro dos Jerônimos, a torre de Belém, o monumento das descobertas. Isso sem falar na fila para comer o famoso pastelzinho de Belém. É marca registrada desde 1816. Só esse é de Belém de verdade.
Começamos pelo mosteiro, muito bonito por fora e por dentro, para quem gosta de história vale a pena pagar a entrada. Você pode comprar junto com a entrada pra Torre de Belém que fica 10 euros os dois. Fora a história do mosteiro lá dentro tem uma linha do tempo falando sobre Portugal, o Mosteiro e o Mundo simultaneamente. Vendem um livro muito bonito com a linha do tempo que custa 25 euros.
O próximo passo foi o monumento das descobertas, ao pé do monumento tem um mapa mundi mostrando todo lugar descoberto pelos navegadores portugueses. Entrando no monumento você pode ouvir um pouco da história das descobertas, ver uma exposição que mostra um pouco sobre a história de Lisboa e/ou subir no mirante 8 andares a cima (7 de elevador). Cada um com seu preço diferenciado. Tem desconto pra estudantes, portanto paguei 1,50 euros para subir no mirante e ver a exposição. E como valeu a pena, a vista lá de cima é linda, da pra ver o mosteiro, a torre e muito mais. Não dá nem pra descrever.

Caminha, caminha e chega a Torre de Belém. É bem legal e bonita mas, tem que ter pique para aguentar subir todas as escadinhas escorregadias da torre e chegar lá em cima. Cada andar tem um painel explicando o que acontecia ali, ou quem ficava ali. Alguns desses lugares são meio complicados pra quem é claustrofóbico. A prisão então, o teto deve ter 1,50 e algumas partes são uns corredores mínimos, fico imaginando como prendiam alguém um pouco a cima do peso.
Na volta a gente tinha que andar um quarteirão, virar a esquerda e pegar um táxi pra voltar. Viajar com mãe tem dessas, ela cansa e você aproveita a regalia. Fomos andando e nada do fim do quarteirão, mas um pouco e nada de quarteirão acabar, quando acabou estávamos a dois quarteirões, normais, do lugar que vendia os pasteizinhos de Belém. Acabamos o caminho caminhando mesmo.
Para ser melhor ainda, do lado tem uma Starbucks, ou seja, comemos os pasteizinhos no ar condicionado com um café gelado muito bom. Vai ser lei ir lá pelo menos uma vez por mês.
Ah, sobre os pasteizinhos, eles são bem diferentes mesmo. A massa é mais folheada e o recheio é mais cremoso, eu gostei mais, vale muito a pena o caminho de uns 20 mim de ônibus, fora metrô e essas coisas mais dependendo de onde você estiver.

Primeira Semana

Antes de você ler o big texto falando sobre como foi minha primeira semana queria explicar que não pude postar nada esses dias porque fiquei sem internet aqui na casa nova, na mais nova ainda se você lê tudo que eu falo no twitter. Agora que está tudo normalizado vou postando aos poucos os textos já escritos. Vai aí o texto que eu escrevi em 07/09/2010.

Talvez esse post devesse chamar primeiros passos, mas como o outro já tem esse nome, decidi chamar de a primeira semana, que é exatamente o que ele conta. Por isso é tão grande.

Cheguei aqui e fui andar de mercedes, sim a c200 que alguém gosta tanto. E como existem taxis mercedes e bmw nessa cidade. Acho que são a maioria. Para todo lado que você olha tem um do ano 80 ao 2011.
Quando o taxista disse “aqui estamos” tomei um susto o hotel era na verdade uma portinha num prédio bem velho. Descemos, minha mãe e eu, as malas e subimos as malas, o Residencial Saldanha ficava no segundo andar e não tinha nem elevador, nem ninguém para ajudar a subir a bagagem. A espelunca era muito engraçada, tinha um cheiro de roupa guardada impressionante, como se tivesse guardada a uns mil anos. Mas era muito bem limpa por uma senhora já de idade, sim essa é a senhora da chave. Além disso, o hotel ficava em cima de uma estação de metrô (ou metro como preferem aqui) o que facilitava muito a ida e vinda para qualquer lugar. Como minha mãe tem muita alergia decidimos trocar de hotel. Mesmo assim recomendo ele pra quem não gosta de albergue e quer gastar bem pouco pra dormir. Tapa o nariz, respira pela boca e fica tudo sussa, brincadeira. Não é pra tanto. Mas antes tinha que fazer minha matrícula, tirar carteirinha de transporte e arrumar um canto para eu morar. Sendo assim por enquanto ali servia.


Chegando na faculdade igualzinho o google ensinou tive uma surpresa, ela chama Escola SUPERIOR de Comunicação Social pq fica no alto de um monte. Brincadeiras a parte, foi tudo muito fácil na faculdade. Descobri as vantagens de ser aluno de mestrado, nada de fila para você. Isso mesmo, simples assim. Pronto estava matriculado e com as matérias escolhidas. Próximo passo: Tentar ficar no alojamento da faculdade. Perguntei para o cara que me atendeu, Ántonio o nome dele, ele me respondeu: “Você sabe mais que eu. Nem sabia que tínhamos alojamento para alunos”. Mas soube me informar quem sabia.
Descobri que alojamento é só para Portugueses ou nascidos em países da EU. Que sacanagem, não? Mas (sempre tem um mas por aqui, “mas” que nunca está misturado com “a gente da um jeitinho”) tinha como tirar um documento de igualdade de direitos porque estou estudando. A entrevista foi devidamente marcada para o dia 02/11, pelo menos é de 2010. Falta arrumar dois documentos da pilha que me solicitaram. Só depois disso posso mudar pro alojamento da faculdade, ou seja, procurar quarto para morar não deixou de ser necessário.

Tudo resolvido na faculdade fui fazer meu cartão de transporte, por aqui chama sub23. Porque eu tenho mais de 18 e menos de 23. Genial. Na verdade é mesmo, pago 15,60 para andar pra tudo quanto é lado de Lisboa, seja de metro(ô) ou de autocarro(ônibus). Pela bagatela de 5 euros ele fica pronto na hora, só que tem um número limitado de cartões urgentes por dia, ou seja, chega antes das 10 que da tempo tranquilo.
Enquanto isso minha mãe comprou um cartão telefônico e a gente começou a ligar para todo telefone que estava relacionado com aluga-se quarto perto de Benfica ou de alguma estação de metrô, o que fez esses telefones se multiplicarem. Aqui tem quase o mesmo tanto de estação de São Paulo com 10% do tamanho.
“Já arrendei”, “Não tenho internet”, “Só para raparigas”, “Você viu no OLX(colocar link)? Não sei o que acontece com esse site já tem gente aqui a mais de um ano e o anúncio não some” tirando essas e outras respostas negativas fechamos em 3 casas. Visitamos todas e decidimos pela última.
Uma era de uma senhorinha com seus 80 anos que morava sozinha. Dizia que sua freguesia era muito segura “Essas trancas aqui (3 em uma porta só) foi meu filho que foi depois que entraram aqui” Muito segura, já percebi.
Casa dois, uma senhora muito despachada, como diz minha mãe que criava um boxer dentro do apartamento, um boxer anão, mas mesmo assim um boxer.
E por último a casa que eu fiquei, quando já tava perdendo as esperanças achei um quarto que mais parecia uma casa, dois cômodos e tudo que se tem direito. Os donos quase nunca iam lá porque tinham outra casa e meu único companheiro seria um gatinho de 3 meses de idade.
No meio desse caminho, mudamos de hotel,fomos pro íbis. E aqui fica mais uma dica o íbis tem ótimas promoções pela internet, mudados de hotel e pagamos o mesmo preço do hotel antigo. Mas fique atento as tarifas mais caras elas podem incluir passeios que podem valer a pena. Por 9 euros a gente perdeu um pacote que depois nos custou 24. Também aproveitamos parte do tempo livre para conhecer a cidade e aproveitamos os saldos. Tudo por até 90% de desconto, se tem coisa que já mais barata aqui do que no Brasil, imagina com essas promoções locas.
Resumindo, bem resumidamente foi isso que eu fiz aqui na primeira semana. Não tive um minuto parado no hotel. Cansado todo dia de andar, andar e andar. Mas tá valendo a pena. Agora é aproveitar que amanhã eu mudo para a casa nova e consigo um tempo para conhecer a cidade com minha mãe.

4 de set. de 2010

Primeiros Passos

Primeiro passo em solo português.

Tudo aqui é um pouco diferente do que eu pensava. Achava que de modo geral os europeus fossem educados e amistosos, acostumados com a quantidade de turistas que frequentam suas ruas a todo instante. Mas não, os mais velhos tem um jeito mal educado de ser. Parecem sempre de mal humor e acreditam piamente que todos os brasileiros são burros como os portugueses.

“A chave abre a porta. (fantástico) Mas tem uma indicaçãozinha do lado. Esse fica pra cima. Se não por para cima a porta não abre. (suspeitei desde quando ela falou para colocar a chave daquele jeito) Entendeu? Coloque a bolinha para cima, e gire para a porta abrir. (quem foi o gênio que inventou essa mecânica exclusiva para Portugal? Afinal de contas lá no Brasil eu tiro ferrolho da porta ainda e torço para minha mãe não ter colocado a tábua que tranca a porta)”

Já os mais novos são mais amistosos, conversam mais e sempre conseguem explicar melhor as coisas. Digo mais novos, pessoas com menos de 50 anos.
O jeito do povo se vestir também é muito diferente. Todos prezam pelo conforto. Como está muito quente todo mundo parece mal vestido e com pouca roupa. Afinal estão nas férias de verão, nada mais justo.
A cidade em sí não é nem muito limpa, nem muito suja, depende do lugar onde você está. Alguns lugares lembra muito São Paulo, mas sem os prédios altos. Em outros lembra Brasília e seus prédios colados e sem portaria. Já o transporte não da para compar o ônibus passa exatamente na hora, o metrô demora mais que o de São Paulo, mas com exceção de algumas poucas linhas, sempre mais vazio.
E assim vou acostumando com essa cidade que parece muito nenhum lugar e um pouquinho com cada lugar que eu conheço.