31 de jan. de 2011

Causa e consequência

Eu quis ir para o Brasil, mas do que isso, eu fiz questão de ir. Sabia que não estava de férias, porém não podia me enganar dizendo que iria tirar um tempinho para estudar. Na verdade até tentei me enganar, não deu certo.
Mas como diz o título do post a consequência veio, e bem rápido, no dia em que cheguei aqui já tinha o primeiro trabalho para entregar, na terça a primeira prova e na quarta uma apresentação.
Diferente da faculdade, onde era fácil levar com a barriga, tive que ralar. Todo trabalho precisa de bibliografia e precisa ser embasado tal e qual uma monografia. Foram três semanas de cão, era terminar um trabalho, começar a estudar pra próxima prova. Sair da prova e começar a planejar a apresentação para amanhã.
Em três semanas foram três provas, seis trabalhos e quatro apresentações. Mais de cinquenta páginas escritas e mais de dez livros lidos. Foram noites viradas lendo, estudando e escrevendo a base de café, chá mate e red bull. Além de ter que tirar um tempo para dar atenção para namorada, pra mãe, pro pai e para o twitter.
Tudo isso pra quê? Você deve estar se perguntando. Além de poder aproveitar mais o Brasil. Acho que nunca li, escrevi e aprendi tanto como nessas três semanas. Como resultado passei em tudo direto e pude aproveitar um pouco mais de duas semanas de “férias”. Agora deixa eu ir embora aproveitar que essa é ultima semana, fui.

26 de jan. de 2011

15 dias de Brasil

Tem tempo que eu voltei para cá. Mas só agora as coisas acalmaram e tive tempo de voltar a escrever no blog. Fiz uma “viagenzinha” para o Brasil nos últimos dias de 2010, passei meu aniversário, natal e réveillon em casa, em família. Melhor maneira impossível. Qualquer pessoa que já passou duas semanas fora de casa sabe como é bom deitar na sua cama quando você volta. Imagina quatro meses.
Imaginei que em quinze dias eu ia conseguir fazer tudo que eu queria e ver todo mundo, obviamente, foi impossível. Mas valeu cada segundo de sono “perdido” para ir ao bar encontrar meus amigos. As cochiladas no sofá da casa da Renata e as conversas até altas horas lá em casa.
Fiz de tudo para conseguir reunir a galera e ver o maior número de gente possível, aniversários, amigos-secreto, poker nights e tudo mais. Quem não foi perdeu.
E durante o amigo secreto da minha turma de faculdade o Juarez antes de me entregar o presente falou uma coisa não com essas palavras, mas com esse sentido: Quando a gente começa a morar sozinho, longe de casa a gente sente falta até das pessoas que a gente nem imaginava que existisse.
É a mais pura verdade.
Estar aqui longe de todo mundo faz a gente lembrar de pessoas que não passavam de conhecidas enquanto a gente estava aí, e quando a gente vê que alguém lembra da gente depois de tanto tempo longe torna algo especial.
Obrigado a todo mundo que tirou um pouquinho do seu tempo para fazer esses 15 dias especiais para mim. 15 dias de Brasil foi a melhor coisa que eu fiz em 2010.